As Perturbações Específicas da Aprendizagem afectam, em média, duas a três crianças por sala de aula. São chamadas Perturbações Específicas de Aprendizagem porque um ou alguns dos elementos necessários utilizados no processo de aprendizagem são desafiados. Ler, escrever, falar, e calcular são competências utilizadas pela criança para aprender academicamente. Existe uma combinação diversificada de pontos fortes e fracos nestas competências. Obviamente, quando um ou alguns deles são afectados, o processo de aprendizagem encontra-se em risco.
Assim, mesmo que a criança não tenha afecções intelectuais, a criança pode ter instrumentos “impróprios” para a aprendizagem. Em simples termos: Se não tiver a receita e o método certos para fazer um bolo, mesmo com óptimos ingredientes, o resultado não será o desejado.
Quando aprendemos, processamos principalmente informação (o cérebro recebe informação através dos sentidos) e se o cérebro percebe e/ou processa a informação de forma diferente, a abordagem será obviamente diferente.